Tudo sobre ROI e Agilidade

07/04/2022

No segundo episódio da nossa série de videocast, abordamos um assunto relevante: o retorno sobre investimento em projetos e implementações de gestão ágil nas empresas, o ROI da agilidade (ROI – return on investment, na sigla em inglês). Os convidados da vez foram Fernando Ruano, Líder do LACE da Meta, Ricardo Miluzzi, Business Solutions Engineer da Meta e Eduardo Souza, Gerente de Agilidade da DASA. Com mediação de Caroliny Viel, Coordenadora de Gestão de Mudanças da Meta. A transmissão aconteceu no início da noite de terça-feira, 22 de março, e abordou o que os investidores e executivos esperam da agilidade, bem como o porquê uma empresa deveria investir para ter uma mentalidade mais ágil.
A conversa começou com a pergunta mais importante: o que é ROI? Que foi respondida por Ruano. O agilista explicou que quando um investimento é feito, consequentemente, há a espera por um retorno, o qual pode vir por diversas fontes como serviços ou produtos. Já em relação ao retorno da agilidade, esse seria o tema debatido entre a mesa. Além disso, é importante lembrar quem são os investidores que esperam por esse resultado, pontuou Eduardo. Antes de pensar no motivo para uma empresa ser ágil, deve-se pensar antes em seus clientes. Muitas vezes quando o tema é agilidade, o que costuma vir a mente são os times dev’s — quem executa os projetos — às vezes um gestor, mas quem é quase sempre esquecido é o investidor. “Teve um caso uma vez com um cliente que eu atendia, estávamos fazendo um trabalho lá e um dos investidores disse ‘Mas e aí, quando que acaba isso? Quanto tempo mais eu vou ter que gastar dinheiro?’ aí eu até brinquei e falei ‘isso nunca acaba’. A pessoa se espantou e questionou e aí eu disse ‘vocês que vão continuar a jornada de transformação de vocês’. Então, depois de atingir o ROI proposto, a empresa continua no caminho”, contou Fernando.

A definição do investimento ou a previsão de quando o ROI será atingido, em geral, são pautados pelo resultado, o que é um erro. A agilidade não é o objetivo final, é o meio para o alcance dos objetivos. Miluzzi citou um estudo que diz quais são as razões para adotar agilidade no negócio. Primeiro é o aumento na produtividade, segundo é a aceleração das entregas, depois vem o aumento da capacidade de mudanças da organização, a promoção de melhoria contínua na empresa e, por último, o aumento da qualidade. Então, um resumo do porquê adotar agilidade seria a mescla da otimização de processos com a avaliação de um mercado novo e o lançamento de novos produtos. Assim, movimentar a empresa em direção a um futuro desconhecido.
Uma mudança organizacional pode levar de dois a cinco anos para ser considerada bem-sucedida, mas não é preciso esperar o fim do processo para medir o ROI. Pelo contrário, uma empresa faz um investimento e precisa entender depois de quanto tempo esse retorno vai surgir. A grande sacada é conseguir gerar os resultados cada vez mais rápido e cada vez se preocupando mais com o negócio.
Até no retorno de investimento as pessoas são peças fundamentais. Não adianta ter uma entrega perfeita e não olhar para o fator humano. Algumas métricas essenciais para um time atingir seus resultados são: satisfação do time, produtividade do time, satisfação do cliente e o custo que aquele time tem. Porém, na conversa, Eduardo pontuou que volume não é sinônimo de qualidade, e produtividade não quer dizer volume. Não adianta entregar um monte de projetos se não sensibilizar o indicador de produto.
Até aqui o assunto foi de muita qualidade. Depois daqui ele supera todas as expectativas e responde diversas questões de quem estava ao vivo. Até uma resolução de suposição os participantes fizeram. Ficou com curiosidade de saber como continua?
Assista o episódio na íntegra:

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