O universo dos dados é realmente incrível! “Sabemos que existem muitas tecnologias e trabalhos que são feitos para suportar a transformação digital de uma empresa. Por exemplo, Cloud, IA, IoT, e Dados é mais uma delas. Só que diferente das outras, dados envolve uma questão cultural de transformação das pessoas. E é sobre isso que vamos falar bastante aqui”. É assim que o nosso Head de Estratégia e Soluções Digitais, Marcello Bosio, começa o terceiro episódio do videocast da Meta, transmitido no dia 29 de março. Junto com ele tivemos Simone Lettieri, CIDO da Meta, Amanda Santos, Lean Portfolio Manager, e Melissa Cozono, Head do CoE de Dados e IA falando sobre O Universo de Dados na transformação digital (DX).
Simone começa explicando o papel dos dados nessa transformação. Eles são importantes para trazer um novo viés para o desenvolvimento do planejamento estratégico da empresa. E mais do que isso, o aculturamento das pessoas em pensar e estabelecer novos padrões a partir da informação. Sendo assim, os dados são importantes para os negócios que querem se destacar nesse novo mercado, na nova economia digital. O tempo médio para que essa mudança cultural aconteça é entre dois e quatro anos. E esse processo impacta em sair da tomada de decisão empírica para uma baseada em fatos, proporcionando mais foco e, consequentemente, melhores resultados.
Outro ponto muito importante é desmitificar que os dados fiquem apenas em cargos mais altos, como diretoria e c-levels. É importante que haja o incentivo para que todas as áreas tenham acesso as informações estratégicas, já que os dados são combustíveis para a criatividade. Com a disponibilidade desses indicadores que norteiam a empresa, é possível fomentar novas ideias em todos os níveis. “Você instiga através do chamado data literacy, da educação através de dados e do uso da informação, que perguntem mais para além do que é mostrado. Podemos dizer que isso é uma democratização” explica Melissa.
Quando existe o entendimento de que o relacionamento diário, seja com clientes, investidores ou colaboradores, geram dados, eles passam a ser, de fato, um ponto inicial de decisão. Então, como foi dito, a empresa deixa de ter uma abordagem empírica e passa a embasar as escolhas na realidade do negócio. Além de poder cruzar a realidade interna com o que é enxergado do mundo externo, o chamado outside in. De quebra, ainda economiza tempo e capital, pois deixa de lado o modelo “tentativa e erro” para uma proposta mais assertiva.
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Uma das maiores necessidades, hoje, é a de conhecer seu colaborador, não só como um número, mas entender o perfil do time em forma de dados. Em um mercado com grandes mudanças e diversas oportunidades profissionais, um caso da própria Meta foi fazer um estudo e entender o comportamento de todos. A partir daí foi possível reajustar a forma de comunicar para que a informação chegasse melhor ao público Meta.
Amanda complementa explicando que não basta entender só o agora, é importante analisar comportamentos para o futuro. “A partir do momento que você tem a evolução dessa jornada, você também consegue predizer o que pode acontecer com base em análises já feitas em históricos, fatos passados. E ainda evita, por exemplo, turnover”.
Pensando mais no digital, o tema dados e algoritmos também foi abordado. Quando um serviço de streaming entende o usuário e sugere opções dentro de seus gostos, isso se dá com base na análise de dados do comportamento deste usuário. Com diversas bases de análise, eles usam a visão de eficiência operacional, a qual possibilita escolher melhor onde investir e ter sucesso no retorno.
Além desses temas, principalmente carreira, nossa mesa também abordou conceitos técnicos, formação, LGPD e ainda tirou todas as dúvidas do público que acompanhou ao vivo. E para saber tudo o que rolou, não deixe de conferir a conversa na íntegra.